quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Como escolher seu curso de idiomas


2016 mal chegou e já vi dezenas de listas de resoluções de ano novo pela internet. Nisso, vi que algumas pessoas desejam iniciar o estudo de um novo idioma nesse ano. Como eu sou "veterana" nessa vida de aprendizado de línguas, resolvi dar algumas dicas para quem não sabe como escolher a franquia ideal para lhe auxiliar nessa jornada que é aprender uma língua "não nativa".

1. Analise se você está disposto a se dedicar a isso e fazer o investimento valer a pena



Acredito que esse seja o tópico mais importante dessa lista. Bancar um curso de idiomas é um investimento a longo prazo e muito caro. Você gastará bastante para aprender uma nova língua e, por isso, precisa fazer esse dinheiro valer a pena. O que mais me incomoda no curso de inglês é ver que colegas meus não dão o melhor deles no processo - atrasam lições, viajam durante as aulas, não estudam em casa - e, graças a isso, apresentam dificuldades que eu, que faço o inverso do que eles fazem, não tenho. Acho que isso se deve a falta de interesse deles pelo aprendizado. Então, pense duas vezes se você, de fato, está comprometido a saber falar algo além do português. É a partir dessa vontade que você tirará a motivação necessária para enfrentar esse desafio.

2. Conheça a metodologia que a franquia oferece



Uma das coisas que mais me deixa revoltada é quando alguém, se achando o dono da verdade absoluta, diz que o meu curso é uma porcaria e que a franquia é péssima - algo que não é verdade, visto que tenho bom domínio da língua. Acho que você já ouviu alguém dizer " curso 'z' é horrível, faz curso 'x'". Entretanto, não é assim que as coisas funcionam. As pessoas são diferentes. Os cursos são diferentes. As metodologias são diferentes. Cada um tem sua maneira de aprender. As vezes, uma metodologia serve para alguns e, para outros, não. É necessário descobrir qual franquia tem a melhor metodologia para você para que seu processo de aprendizagem não seja prejudicado. Por isso, tente conseguir aulas experimentais para que você veja como as aulas normalmente funcionam e se elas, de alguma forma, fazem com que você entenda e assimile o conteúdo o mais eficiente possível.

3. Saiba quem são seus professores e informe-se sobre sua reputação


Sei que muitos me dirão que essa história de "colocar a culpa no professor é mimimi". Eu acreditava piamente nisso até ver que não é bem assim, uma vez que passei por essa experiência recentemente. Ao estudar uma língua que não é a "língua-materna", ou seja, a língua oficial do seu país, temos certa dificuldade em captar e compreender tudo que nos é ensinado. Se esse processo de "envio de informação" for feito de maneira errada, nosso aprendizado fica comprometido e, além disso, podemos até começar a desprezar determinado dialeto. Assim, vá atrás dos exs e atuais estudantes do curso para conhecer um pouco mais sobre o sistema de cada educador que trabalha naquela franquia. Se você sentir que seu sangue não bateu com algum, reflita antes de comprometer um semestre/ano de dinheiro e estudos.

Então, foi isso. Espero que tenha gostado! Pretende fazer algum curso esse ano? Depois me diga se as minhas dicas te ajudaram de alguma forma =D Um beijo e até o próximo post :)

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